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performance.

obras c. 2023 - 24
   Ao longo do processo de criação, a autora percebeu uma conexão entre seu próprio sentimento de não pertencimento e o de outras mulheres que viveram experiências semelhantes de abuso. Por entre diversas leituras de relatos dessas mulheres e do reconhecimento de suas próprias emoções, houve então uma reflexão sobre o que mais se destacava nessas vivências: a sensação intensa de desumanização gerada pelo abuso, que rompe a compreensão de si mesma em relação ao espaço e dificulta qualquer conexão com o outro. Com essa visão, a decisão de ir à rua vem de realizar uma performance estética relacional, que aceite a estranheza em relação ao ato por parte dos espectadores, convidando a um diálogo com o espaço habitado. Abrindo espaço ao espectador para fazer parte do processo criativo de caber e habitar.
São Paulo / 2024

Caber.

 "Caber", foi uma proposta desenvolvida a partir da realização da primeira Iniciação Científica pela UNESP/Bauru, orientada pelo professor de Artes e Comunicação Dr. Osvando José de Morais. 
   Foi executada no dia 20 de outubro de 2024 em São Paulo em frente ao SESC Paulista. Surgindo da experiencia a partir do processo de ressignificação de memórias que foram evocadas por leituras durante o andamento da pesquisa, buscando uma sensibilidade por uma forma de linguagem capaz de traduzir realidades intangíveis, criando a partir do planejado, o espontâneo. 
  “Caber”, com somente um material, elásticos dourados que aqui realizam a finalidade de cobrir a performer, criando uma manta em tempo real, apenas com um único nó se desenvolve uma trama que se forma em relação ao formato de seu corpo, cobrindo a cabeça, olhos e os ombros, para então cobrir o máximo da extensão de seu corpo durante o tempo da performance. O título se dá pela função do ato de criar o próprio espaço onde se vai “caber”. Como não apenas um exercício de percepção física do corpo, bem como um reconhecimento da realidade, juntando o corpo com a mente. Onde a personalização do espaço criado é de autoria daquele que realiza a performance, pensando um ato de definir os espaços de existência.

Parangolé Eletrônico.

Grupo de Pesquisa Artes em Tecnologias Emergentes 
 Brasília / c. 2023 - 24
  É possível criar uma visualização da fronteira entre o corpo e a tecnologia?
  Se a essência humana está em um cenário no qual a humanidade e a tecnologia está se tornando cada vez mais ambígua será possível tocar os limites entre o biológico e o artificial?
   O que norteia o trabalho é constatar corpos humanos cineticamente funcionais e domesticado no limite parasitário e ficcional das telas.  O fundamento do projeto é lançar vestíveis sensíveis e interativos que norteiem e movimentem na direção de um corpo atento. Para refletir e repensar com clareza foram produzidos cinco Parangolés Eletrônicos e expostos a experimentação do público em vários eventos e congressos. Quatro questões são bases dessa reflexão, a questão da desmaterialização da cultura; a base digital unificadora, interfaces e resistências nos processos de contaminação e invenção entre linguagens; os parangolés de Hélio Oiticica; a transducção como lugar de continuidade e potência na abertura para o desconhecido. 
   Aqui apresentaremos dois últimos Parangolés Eletrônicos e as mudanças na programação, nos sensores e envolvimento do corpo em ação. Os parangolés eletrônicos atuam em três níveis: no entendimento dos dispositivos técnicos, nas linguagens que se oferecem e nas poéticas (im)possíveis. São também pensados na sua produção em três camadas, a do design, o das camadas eletroeletrônicas e o das linguagens transdisciplinares possíveis lançadas por interação experimental-dançável em novas poéticas.
   Os resultados são alta participação do público, forte apelo lúdico e um corpo interator que ganha afirmação e amplia por movimentos inesperados, seus espaços como sujeito.
  O projeto atua em sua segunda fase, tendo participando como pesquisa e exposição no evento 22 e 23 Encontro Internacional de Arte e Tecnologia (#22.ART #23.ART) e o X Simpósio Internacional de Inovação em Mídias Interativas (X SIIMI) em Brasília e na cidade do Porto Portugal.

https://www.youtube.com/watch?v=yOMYknTfWSE
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Melaço.

Bauru / 2024
Realizada no III Congresso OPAE (Congresso Estadual da Organização Paulista de Arte e Educação)
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